domingo, 27 de abril de 2008

Património Etnológico

· Arte da xávega e da chincha
Trata-se de uma arte de pesca com origem islâmica, constituída por uma grande rede lançada ao mar a partir de pequenas embarcações e depois arrastada para o areal, por homens, no caso de Sesimbra, e por homens e animais (actualmente substituídos por tractores), no caso do Meco. Realiza-se ao amanhecer ou ao entardecer durante o período de Verão e destina-se sobretudo ao sustento dos pescadores. No Meco é designada de Arte Xávega, enquanto que em Sesimbra é conhecida por Chincha.




· Forno de cal
Foi construído como uma estrutura de cariz industrial, tal como os vários fornos explorados em diversos locais do concelho, ao longo do século XX, devido à riqueza geológica local. Este forno, de forma piramidal, acumulava no seu interior a pedra que após combustão seria transformada em cal. Nas proximidades existiam espaços de apoio para armazenar lenha e cal. Em alguns casos s havia linhas-férreas para transporte.

· Moagem de Sampaio
Edificada em inícios do século XX, esteve associada à moagem de cereais e venda de farinhas, chegando numa fase final de produção a proceder à torrefacção de café, até que na década de 1980, a redução do sistema produtivo conduziu ao seu declínio. Compõem-se o complexo de vários edifícios, tendo o principal dois pisos e planta rectangular com três salas, a de maquinaria, a dos engenhos e a de armazenamento, venda e escritório, confinando este com os restantes, a oficina, o poço e o bebedouro.

· Moinho da Azóia
Edificado em finais do século XIX, foi o moinho mais ocidental de uma rede de moinhos eólicos que existiam em vários montes virados a Sul. Laborou até final do século XX, tendo sido recentemente recuperado e apetrechado para voltar à actividade. É construído em pedra e cal, com planta circular de 7 metros de diâmetro, 5,50 metros de altura e paredes de 1,60 metros de espessura. Albergava o engenho de moagem, ligado no piso inferior ao depósito e no piso superior às velas.

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